UM RAIO DE SOL
O Sol se ergue todos os dias sobre toda a terra e com ele tráz todas as bênçãos da vida. Ele transporta docilmente até ao nosso planeta,todas as virtudes e sempre está desposto a alimentar-nos e auxiliar-no na nossa jornada Espiritual...
Deixa-te inundar pela LUZ do SOL. Ele lentamente aquecerá o teu coração....Namaste
Deixa-te inundar pela LUZ do SOL. Ele lentamente aquecerá o teu coração....Namaste
sábado, 31 de julho de 2010
A Paciência ..
A paciência é fruto da tolerância, aceitação e doação…
“Não existe um caminho demasiado comprido para o que caminha lentamente e sem pressa; não há meta demasiado distante para aquele que se arma de paciência.” (Jean Bruyére)
Também no caminho esotérico não há pressa, pois só nos sabemos, o que sabemos… só pelos méritos do coração conseguimos atingir alguma coisa…
Uma pessoa paciente enfrenta a vida de uma maneira optimista, tranquila, com harmonia…necessitamos ter paciência com todo o mundo mais principalmente connosco…quando conseguimos conservar a calma, podemos ter maior sensação de controlo e isso nos ajuda a pensar melhor e encontrar soluções mais efectivas…quando pacientes, confiamos no futuro, desfrutamos do presente, momento a momento da vida, aqui e agora…
Temos que evitar todas aquelas emoções que alteram nossa paciência roubando a tranquilidade…temos que aprender a controla-las… medos, preocupações com o futuro…não são necessárias e trazem consigo sofrimento…quando surgiram então as enfrentamos as contornamos…há sempre uma solução para tudo…e a impaciência acresce sofrimento ao próprio sofrimento…
Um ser humano paciente aprende sobrelevar as dificuldades do dia-a-dia porque tem fé no seu destino…a paciência se mostra em acção, no coração naquele que aprende a aceitar a realidade tal como é…sem opor-se a ela…
Nada nutre mais o amor que a paciência…pois esta é a qualidade que nos ajuda a manter a serenidade e contemplação frente às desilusões e fracassos…
Se dermos um nome ao nosso século chamamo-lo “pressa”…pois a maioria das pessoas tem demasiada pressa, e por isso estão “isentos” de paciência…por isso somos intolerantes, não compreendemos o outro, não sabemos colocar-nos no lugar do outro, não sabemos padecer, não sabemos suportar os contratempos e adversidades da vida com fortaleza e sem lamentações, não moderamos as palavras…
A paciência não é passividade diante do sofrimento, não reagir ou simplesmente aguentar-se…é sim fortaleza para aceitar com serenidade a dor e as provas que a vida põe à nossa disposição para o nosso contínuo progresso interior…
Desfrutar do presente e a cada instante, só é possível com uma dose de paciência…e esta nos ajuda a viver sem pressas…
No caminho esotérico as provas são muito duras; necessitamos de uma paciência do Santo Job, pois sem ela não conseguimos superar as provas…
Os três traidores do Cristo Interno do Santo Job diziam-lhe: “ Se tu és amigo de Deus, porque não protestas?”; e Ele respondia: “ O senhor me deu, o Senhor me tirou”…
No coração daquele grande Ser, vemos encarnado o axioma transcendente do Arcano 8: “ Edifica um altar em teu coração, mas não faças do teu coração um altar”…o número do Santo Job é paciência e mansidão…
Este número representa a vida e sacrifício de Job, que é o caminho que leva o iniciado até ao segundo nascimento… significa provas e dores…mas também é um número de reflexão, conselho, compreensão e análises…e que nos oferece a oportunidade de sermos pacientes, passivos, enérgicos, justos, rectos, simples e humildes…
O Arcano 8 é o juízo e está representado por uma espada… tomar nossa espada numa mão e a balança na outra…a espada é a nossa própria medula espinal e a balança é a energia do Terceiro Logos…e o fiel da balança é a vontade soberana que leva à acção…
O Arcano 8 do Tarot é uma mulher com uma espada na mão…ante a balança da Justiça Cósmica…o símbolo sagrado do infinito se encontra no coração da Terra, no seu núcleo vivente e tem a forma de um, oito, colocado em forma horizontal…
Temos que cultivar a paciência infinita, mas simples e sem pretensões, elegermos como modelo de vida a Mãe Natureza…que não prolonga infinitamente a tormenta, o furacão…aqueles que sabem esperar alcançaram a meta…
Temos que ensinar à nossa mente o que é a gratidão…pois uma mente agradecida e humilde é obediente…e nessa mente nunca crescerão as sementes do orgulho…
Tudo o que se logra, no caminhar pela vida ou na busca espiritual é o resultado de esforços de muitos e não só de nós…e tudo mas mesmo tudo se obtêm pela Graça de Deus…
Para mantermos a tranquilidade temos que sentir em nosso interior a Unicidade de TUDO…e assim não aparem dentro de nós os desejos dos nossos Egos…mas sim permanece o nosso Real Ser…
As portas do mundo esotérico se abrem com a observância da tranquilidade e com uma extrema paciência…por isso aquele que trilha este caminho nunca aspira a exaltar-se a si mesmo…serve abnegadamente seu semelhante…faz a vontade do Pai e não a sua…vive no meio do mundo sempre em paz…pois não luta contra ninguém e nem por nada, é muito paciente…contenta-se com pouco…mas logra muito…não procura nada apenas tenta ser… caminha pouco a pouco, com muita paciência…pois já se desfez dos desejos pessoais e se libertou das paixões, reduziu suas necessidades ao mínimo, não aspira à fama…tenta permanecer no seu Centro de Equilíbrio, no Ser…
Namaste..
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Amar
Amar o outro assim como ele é Como você pode conhecer o outro? Você pode amar e através do amor esse milagre acontece. Se você ama o outro, grande entendimento surge por si mesmo. Não que você tente entender o outro: você simplesmente o ama como ele é, sem nenhum julgamento.
O amor é um fenômeno dual O amor é rico e é dolorido, é agonia e é êxtase - porque o amor é o encontro da terra e do céu, do conhecido e do desconhecido, do visível e do invisível. O amor é a fronteira que divide matéria e consciência, o limite entre o menor e o maior. O amor tem as suas raízes na terra, isto é, a sua dor, sua agonia. E o amor tem os seus ramos no céu; é o êxtase. O amor não é um fenômeno único, é dual. É uma corda esticada entre duas polaridades.
O Livro da Sabedoria "
Osho...
O Eterno Agora..
Toda a felicidade e realização que os seres humanos anseiam existe no momento presente.
No agora, o tempo pára de existir e nós experimentamos uma presença que é toda absorvente, completamente em paz, e totalmente satisfatória.
Nada pode estar mais próximo do que o presente, no entanto, nada nos escapa mais rápido.
Em um instante a nossa mente nos leva para longe em memórias do passado ou fantasias sobre o futuro.
Ou nós podemos nos perceber em uma corrida contra o relógio, sentindo como se nunca existisse tempo suficiente.
Nós dizemos coisas como “O tempo está voando”, “O tempo está se acabando”, ou “Nunca existem horas suficientes em um dia.”
De algum modo nós nos esquecemos que escolhemos se queremos que o tempo seja nosso inimigo ou um aliado. Nós podemos mudar de uma percepção presa ao tempo para uma percepção atemporal… para o êxtase que somente pode ser encontrado no momento presente.
Se você quer ter todo o tempo do mundo, você pode treinar a si mesmo através das seguintes práticas simples:
Pratique o prestar atenção.
Durante o seu dia, quando notar que seus pensamentos se dispersaram, volte para onde você está. Instantaneamente você verá porque se distraiu, seja porque estava entediado, ansioso, vivendo no passado, ou antecipando o futuro.
Não julge a si mesmo; simplesmente retorne sua atenção para o que está na sua frente nesse momento.
Sinta as sensações do seu corpo.
Enquanto que a mente vive no passado e no futuro, o corpo vive no agora. Conectar-se aos sentimentos do seu corpo faz com que você retorne à consciência do momento presente.
Os nossos pensamentos estão sempre nos puxando para o futuro ou para o passado, para longe do presente.
Porém é no momento presente que nós encontramos o Espírito, o nosso ser essencial e a força que anima toda a vida.
Ao se conectar com o presente nós voltamos a nossa atenção para dentro, para longe de todo o caos e atividade e experimentamos a nossa eterna e ilimitada natureza.
De: Deepak Chopra
quinta-feira, 29 de julho de 2010
O Poder do Agora..
"Não podemos perdoar a nós mesmos ou aos outros enquanto extrairmos do passado o nosso sentido do eu interior. Somente acessando o poder do Agora, que é o seu próprio poder, pode haver um verdadeiro perdão. Isso tira a força do passado e você percebe, profundamente, que nada que você fez ou que os outros lhe fizeram poderia atingir, nem de leve, a radiante essência de quem você é.
Quando nos rendemos aquilo que é e assim ficamos inteiramente presentes, o passado deixa de ter qualquer força. Não precisamos mais dele.
A presença é a chave.
O Agora é a chave.
Como a resistência é inseparável da mente, o abandono da resistência - a entrega - é o fim da atuação dominadora da mente, do impostor fingindo ser " você", o falso deus. Todo o jugamento e toda a negatividade se dissolvem.
A região do Ser, que tinha sido encoberta pela mente, se abre.
De repente, surge uma grande serenidade dentro de você, uma imensa sensação de Paz.
E dentro dessa Paz, existe uma grande Alegria.
E dentro dessa Alegria, existe Amor.
E lá no fundo está o sagrado, o incomensurável, o que não pode ser nomeado".
Do livro:Praticando o Poder do Agora.
De: Eckhart Tolle
Quando nos rendemos aquilo que é e assim ficamos inteiramente presentes, o passado deixa de ter qualquer força. Não precisamos mais dele.
A presença é a chave.
O Agora é a chave.
Como a resistência é inseparável da mente, o abandono da resistência - a entrega - é o fim da atuação dominadora da mente, do impostor fingindo ser " você", o falso deus. Todo o jugamento e toda a negatividade se dissolvem.
A região do Ser, que tinha sido encoberta pela mente, se abre.
De repente, surge uma grande serenidade dentro de você, uma imensa sensação de Paz.
E dentro dessa Paz, existe uma grande Alegria.
E dentro dessa Alegria, existe Amor.
E lá no fundo está o sagrado, o incomensurável, o que não pode ser nomeado".
Do livro:Praticando o Poder do Agora.
De: Eckhart Tolle
Decidi..
E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar...
Simplesmente durmo para sonhar.
Autoria de Walt Disney
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Chorar lava a alma...
domingo, 25 de julho de 2010
Seja Voluntário...
Você presta algum tipo de serviço voluntário?
Se você ainda não havia pensado nisso, pense com carinho.
O que você pode fazer para melhorar o mundo a sua volta?
Se não puder fazer muito, faça pouco mas com amor e dedicação.
Ser voluntário é saber compartilhar o que temos de mais precioso: amor, felicidade, sabedoria, conhecimento, tempo e humildade. O voluntariado, então, pressupõe o compartilhar, e não o descartar as sobras do cotidiano.
Se no início não conseguir fazer com amor, faça porque julga importante e necessário.
No decorrer do tempo, você estará tão envolvido com seu serviço voluntariado que já não conseguirá mais viver sem praticá-lo. É só uma questão de tempo e persistência.
Se todos buscassem desenvolver esse espírito social, em pouco tempo teríamos um mundo melhor em todos os sentidos.
Muitos doam mais do que a boa vontade: doam a própria vida.
E você? que está á espera para prestar algum tipo de serviço voluntário?
Como fazer? A resposta é: começar para experimentar.
Pense nisso com Carinho...
Namaste
sábado, 24 de julho de 2010
Oração de GRATIDÃO
Senhor, somos gratos pela vida que nos destes, por cada amanhecer que renova as oportunidades de servir Vosso próposito, por cada anoitecer que nos permite dar descanso ao nosso corpo e liberdade à nossa alma.
Somos gartos pelo espaço sagrado que nos foi reservado na Mãe Terra, pelo alimento que nos sustenta, pelo sol que nos aquece, pela água que nos purifica e pelo ar que respiramos.
Senhor, somos gratos pela consciência que nos permite escolher, pelos desafios que nos fazem crescer, pela compreensão que aqui estamos para aprender a viver.
Somos gratos pelo teto que nos protege, pelo trabalho que nos impulsiona, pela família que nos completa e pelos amigos que conosco convivem. Somos gratos pelo corpo que sustêm nossa alma e torna nossa jornada possível, pela saúde para cumprir nossas tarefas, pela mente sã que nos permite sonhar, pelos desafios que nos permitem crescer.
Senhor, somos gratos por todas as oportunidades, por cada instante sagrado, por cada respiração, por cada pensamento, por cada sentimento revelado.
Senhor, somos gratos por poder AMAR.
NAMASTE
Entendendo a Doença..
A doença é o fruto do desequilíbrio do próprio homem perante as leis divinas. Os espíritos que evoluem na Terra, por viverem encarnação após encarnação distanciados do amor, possuem seus corpos astrais impregnados por “manchas astrais” que cobram o seu preço a cada nova encarnação. Daí surgem as doenças físicas e os desequilíbrios psicológicos.
As doenças possuem uma função profilática contra o agravamento das enfermidades da alma, já que a dor leva o homem a refletir sobre a forma como está orientando a sua vida. O grave atraso espiritual da humanidade nos mostra que somente quando a doença se faz presente é que os espíritos encarnados na Terra refletem sobre a sua evolução e o real valor da vida, pois durante a plena vitalidade da juventude dedicam-se apenas aos prazeres e interesses materiais.
A enfermidade funciona como um despertador psíquico que convida a pessoa a libertar-se do seu mundo de fantasias e a deixar de pensar somente em si para auxiliar o próximo.
Mas será que Deus não teria outra forma (menos dolorosa) para fazer com que os seres humanos despertassem para a realidade espiritual?
A doença e a morte só são dolorosas aos nossos olhos de encarnados porque ainda não compreendemos o sentido da vida física. A vida humana é apenas um estagio de aprendizado na peregrinação infinita a ser realizada por todos nós que estamos em busca da perfeição e felicidade eterna. A doença, para o homem consciente do objetivo da vida, nada mais é que um fator de purificação espiritual e de aviso divino para a compreensão dos erros do passado.
Ademais, a doença não é infligida por Deus; é fruto natural do nosso desequilíbrio, gerado por nós mesmos em decorrência dos erros de conduta cometidos no passado e no presente.
Livro: A Nova Era
De:Roger Bottini Paranhos
As doenças possuem uma função profilática contra o agravamento das enfermidades da alma, já que a dor leva o homem a refletir sobre a forma como está orientando a sua vida. O grave atraso espiritual da humanidade nos mostra que somente quando a doença se faz presente é que os espíritos encarnados na Terra refletem sobre a sua evolução e o real valor da vida, pois durante a plena vitalidade da juventude dedicam-se apenas aos prazeres e interesses materiais.
A enfermidade funciona como um despertador psíquico que convida a pessoa a libertar-se do seu mundo de fantasias e a deixar de pensar somente em si para auxiliar o próximo.
Mas será que Deus não teria outra forma (menos dolorosa) para fazer com que os seres humanos despertassem para a realidade espiritual?
A doença e a morte só são dolorosas aos nossos olhos de encarnados porque ainda não compreendemos o sentido da vida física. A vida humana é apenas um estagio de aprendizado na peregrinação infinita a ser realizada por todos nós que estamos em busca da perfeição e felicidade eterna. A doença, para o homem consciente do objetivo da vida, nada mais é que um fator de purificação espiritual e de aviso divino para a compreensão dos erros do passado.
Ademais, a doença não é infligida por Deus; é fruto natural do nosso desequilíbrio, gerado por nós mesmos em decorrência dos erros de conduta cometidos no passado e no presente.
Livro: A Nova Era
De:Roger Bottini Paranhos
A Lição de um Quilo de Sal e o Açúcar.
"Era uma vez um monge que recebeu do seu Mestre 1Kg de sal e 1Kg de açúcar. Naquele momento ele saía para uma peregrinação, era o momento de transformação em sua vida. O momento em que ele seria testado. Ele sabia disso e o seu professor lhe disse:
_ Meu filho, não tenho o que lhe oferecer. Este ano a colheita não foi muito pródiga, então só posso lhe oferecer 1Kg de sal e 1Kg de açúcar e, durante esse um ano em que caminhará pelas cidades e florestas, você só vai receber o que lhe for dado.
Você não poderá pedir.
Assim, esse monge, muito feliz e esperançoso de seus passos, se sentindo triunfante em relação a um caminho pelo qual não havia seguido, na sua ingenuidade não reconheceu os traços de arrogância em si mesmo. Começou a caminhar e no fim daquele dia, seu corpo estava dolorido e com fome. Nesse momento, disse a si mesmo: "Comerei do açúcar, porque me dará energia, vou me sentir bem e acho que não fará mal para o meu caminho se ingerir pequena quantidade." E assim o fez.
Durante algumas horas ele nem conseguiu dormir, porque não estava habituado ao sabor daquele alimento e a sua mente entusiasmada com tanta excitação causada pelo açúcar pensava de forma louca. Acordou no dia seguinte, continuando sua caminhada e muitas vezes disse para si mesmo: "Burro, idiota, comeste do açúcar e olha o que deu... Esta noite se não tiver o que comer, comerei sal, porque pelo menos o sal saciará e não precisarei comer tanto. Carregarei esse sal e esse açúcar comigo e renderá muitos dias. Daqui para frente só comerei sal".
E assim ele o fez, comendo um pouquinho de sal e sentindo muita fome. Após um tempo, vieram as dores pelo corpo e a necessidade de beber água que naquele momento ele não tinha. Assim os dias foram passando. O monge às vezes ganhando algum alimento, recebendo das pessoas que estavam acostumadas a dar, porque a generosidade era aprendida naquela época como uma habilidade social. O homem já nascia sabendo da necessidade de compartilhar. Uns mais, outros menos, porque sempre no mundo existiram os avarentos. O monge foi caminhando, caminhando e a quantidade de sal e de açúcar naturalmente diminuindo e um dia ele viu crianças que estavam dançando, felizes e naquele momento pensou como era bom ser criança.
As crianças meio que atraídas pela sua presença chegaram até onde ele estava e pediram açúcar em pedra, que era o que ele carregava. Não era fome o que as crianças sentiam, era desejo pelo sabor daquele alimento. Ele ficou duvidoso dentro de si sobre o que fazer, mas um impulso maior atingiu seu coração e ele quis compartilhar de seu último torrão. As crianças consumiram quase que instantaneamente o torrão e ele se sentiu tão feliz que aquela felicidade preencheu seu coração e o jovem monge teve a certeza de que não passaria fome, de que não teria necessidade, porque Deus esteve ali presente no seu coração. Naquele momento sentiu que amadurecera no seu teste. Continuou carregando o sal e não se lamentou do açúcar. Ele foi seguindo aldeia após aldeia, ganhando uma fruta de uma árvore, ficando por ali alguns dias parado, caminhando e recebendo um prato de comida de alguém e aprendendo com a vida, olhando aqueles que estão à sua volta, porque mérito maior não há do que compartilhar, do que olhar para os lados. Ele sabia que aquilo que as pessoas carregam deve ser consumido, que as coisas não são feitas para serem guardadas, mas aproveitadas, experimentadas à sua exaustão.
Um dia, ele chegou a um asilo de idosos que há muito não experimentavam sal. Chegou no momento que a sopa estava sendo cozida: lentilhas, algumas raízes e rabanetes. A cozinheira idosa se lamentava: "Puxa, se tivéssemos um pouco de sal para cozinhar para esses velhos, talvez até as doenças deles se curassem, porque uma vez ouvi em um sonho que um monge me traria sal e esse sal teria poderes curativos e não somente aos velhos, mas ás famílias que vem aqui se alimentar de um prato de sopa. Todos seriam curados." O jovem monge olhou para si nesse momento perguntando-se se não seria ele esse monge. Em um instinto infantil ele agiu e ofereceu o sal àquela mulher e dizendo com o coração aberto: "Não sei se sou eu, minha irmã, mas aqui está o sal." Ela colocou o sal na sopa e ele aliviou as dores dos velhos, porque havia nele o componente sagrado: a fé. O monge ali, naquele momento, tinha sido um instrumento de cumprir com algo que foi prometido àquela mulher em um sentimento, em um sonho, em uma projeção de sua alma e o sal ajudou a curar as dores dos enfermos, dos velhos e a saciar a fome daquele vilarejo que há muito não experimentava um prazer semelhante. Quando ele dormiu naquela noite com a barriga cheia daquela sopa de lentilhas e rabanetes, ele não sabia conciliar o sono porque sua mente estava agitada com tanta emoção. O rapaz pensava: "Meu Deus, a viagem que deveria durar um ano durou pouco mais de um mês e eu não tenho mais sal nem açúcar...
O que eu faço? Como volto para minha casa? Como volto para meu mestre e digo para ele que eu não cumpri a minha peregrinação? Sim, porque era para eu ficar durante um ano carregando esse sal e açúcar e em pouco mais de um mês não tenho mais nada, eu só tenho eu... Eu não posso... Eu tenho que falar com ele." E mais uma vez agiu por um impulso da alma. Sim porque sempre houve no sentimento desse monge algo muito infantil, algo muito simples. Ele resolveu voltar e, quando chegou, o Mestre estava na porta à sua espera: "Boas ações você cumpriu não foi, meu filho?" E acolheu o monge de braços abertos.
Muitas vezes não sabemos qual é o nosso caminho, nem qual é a nossa missão com as pessoas, nem qual tempo exato que temos de vida, mas se tivermos fé, amor e o desejo de compartilhar, Eu, Mestre da Chama Amarela, afirmo a vocês que é suficiente. Amem, amem as pessoas, se doem, compartilhem, não tenham medo de gastar o seu quilo de açúcar ou sal fazendo alguém feliz, porque a felicidade do outro preencherá o seu coração com Deus. Fui esse monge. Sou Lanto e abençoo vocês. Humildemente digo a vocês: Não nasci Lanto... me tornei. Arduamente combati a minha personalidade que muitas vezes mantida pelo meu ego inferior quis me direcionar, mas mais forte do que o meu desejo do ego foi o meu desejo do amor, e nesse amor, abençoo vocês.
Livro: OS Doze Raios e a Expanção da Consciência.
De:(Maria Silvia P. Orlovas)
_ Meu filho, não tenho o que lhe oferecer. Este ano a colheita não foi muito pródiga, então só posso lhe oferecer 1Kg de sal e 1Kg de açúcar e, durante esse um ano em que caminhará pelas cidades e florestas, você só vai receber o que lhe for dado.
Você não poderá pedir.
Assim, esse monge, muito feliz e esperançoso de seus passos, se sentindo triunfante em relação a um caminho pelo qual não havia seguido, na sua ingenuidade não reconheceu os traços de arrogância em si mesmo. Começou a caminhar e no fim daquele dia, seu corpo estava dolorido e com fome. Nesse momento, disse a si mesmo: "Comerei do açúcar, porque me dará energia, vou me sentir bem e acho que não fará mal para o meu caminho se ingerir pequena quantidade." E assim o fez.
Durante algumas horas ele nem conseguiu dormir, porque não estava habituado ao sabor daquele alimento e a sua mente entusiasmada com tanta excitação causada pelo açúcar pensava de forma louca. Acordou no dia seguinte, continuando sua caminhada e muitas vezes disse para si mesmo: "Burro, idiota, comeste do açúcar e olha o que deu... Esta noite se não tiver o que comer, comerei sal, porque pelo menos o sal saciará e não precisarei comer tanto. Carregarei esse sal e esse açúcar comigo e renderá muitos dias. Daqui para frente só comerei sal".
E assim ele o fez, comendo um pouquinho de sal e sentindo muita fome. Após um tempo, vieram as dores pelo corpo e a necessidade de beber água que naquele momento ele não tinha. Assim os dias foram passando. O monge às vezes ganhando algum alimento, recebendo das pessoas que estavam acostumadas a dar, porque a generosidade era aprendida naquela época como uma habilidade social. O homem já nascia sabendo da necessidade de compartilhar. Uns mais, outros menos, porque sempre no mundo existiram os avarentos. O monge foi caminhando, caminhando e a quantidade de sal e de açúcar naturalmente diminuindo e um dia ele viu crianças que estavam dançando, felizes e naquele momento pensou como era bom ser criança.
As crianças meio que atraídas pela sua presença chegaram até onde ele estava e pediram açúcar em pedra, que era o que ele carregava. Não era fome o que as crianças sentiam, era desejo pelo sabor daquele alimento. Ele ficou duvidoso dentro de si sobre o que fazer, mas um impulso maior atingiu seu coração e ele quis compartilhar de seu último torrão. As crianças consumiram quase que instantaneamente o torrão e ele se sentiu tão feliz que aquela felicidade preencheu seu coração e o jovem monge teve a certeza de que não passaria fome, de que não teria necessidade, porque Deus esteve ali presente no seu coração. Naquele momento sentiu que amadurecera no seu teste. Continuou carregando o sal e não se lamentou do açúcar. Ele foi seguindo aldeia após aldeia, ganhando uma fruta de uma árvore, ficando por ali alguns dias parado, caminhando e recebendo um prato de comida de alguém e aprendendo com a vida, olhando aqueles que estão à sua volta, porque mérito maior não há do que compartilhar, do que olhar para os lados. Ele sabia que aquilo que as pessoas carregam deve ser consumido, que as coisas não são feitas para serem guardadas, mas aproveitadas, experimentadas à sua exaustão.
Um dia, ele chegou a um asilo de idosos que há muito não experimentavam sal. Chegou no momento que a sopa estava sendo cozida: lentilhas, algumas raízes e rabanetes. A cozinheira idosa se lamentava: "Puxa, se tivéssemos um pouco de sal para cozinhar para esses velhos, talvez até as doenças deles se curassem, porque uma vez ouvi em um sonho que um monge me traria sal e esse sal teria poderes curativos e não somente aos velhos, mas ás famílias que vem aqui se alimentar de um prato de sopa. Todos seriam curados." O jovem monge olhou para si nesse momento perguntando-se se não seria ele esse monge. Em um instinto infantil ele agiu e ofereceu o sal àquela mulher e dizendo com o coração aberto: "Não sei se sou eu, minha irmã, mas aqui está o sal." Ela colocou o sal na sopa e ele aliviou as dores dos velhos, porque havia nele o componente sagrado: a fé. O monge ali, naquele momento, tinha sido um instrumento de cumprir com algo que foi prometido àquela mulher em um sentimento, em um sonho, em uma projeção de sua alma e o sal ajudou a curar as dores dos enfermos, dos velhos e a saciar a fome daquele vilarejo que há muito não experimentava um prazer semelhante. Quando ele dormiu naquela noite com a barriga cheia daquela sopa de lentilhas e rabanetes, ele não sabia conciliar o sono porque sua mente estava agitada com tanta emoção. O rapaz pensava: "Meu Deus, a viagem que deveria durar um ano durou pouco mais de um mês e eu não tenho mais sal nem açúcar...
O que eu faço? Como volto para minha casa? Como volto para meu mestre e digo para ele que eu não cumpri a minha peregrinação? Sim, porque era para eu ficar durante um ano carregando esse sal e açúcar e em pouco mais de um mês não tenho mais nada, eu só tenho eu... Eu não posso... Eu tenho que falar com ele." E mais uma vez agiu por um impulso da alma. Sim porque sempre houve no sentimento desse monge algo muito infantil, algo muito simples. Ele resolveu voltar e, quando chegou, o Mestre estava na porta à sua espera: "Boas ações você cumpriu não foi, meu filho?" E acolheu o monge de braços abertos.
Muitas vezes não sabemos qual é o nosso caminho, nem qual é a nossa missão com as pessoas, nem qual tempo exato que temos de vida, mas se tivermos fé, amor e o desejo de compartilhar, Eu, Mestre da Chama Amarela, afirmo a vocês que é suficiente. Amem, amem as pessoas, se doem, compartilhem, não tenham medo de gastar o seu quilo de açúcar ou sal fazendo alguém feliz, porque a felicidade do outro preencherá o seu coração com Deus. Fui esse monge. Sou Lanto e abençoo vocês. Humildemente digo a vocês: Não nasci Lanto... me tornei. Arduamente combati a minha personalidade que muitas vezes mantida pelo meu ego inferior quis me direcionar, mas mais forte do que o meu desejo do ego foi o meu desejo do amor, e nesse amor, abençoo vocês.
Livro: OS Doze Raios e a Expanção da Consciência.
De:(Maria Silvia P. Orlovas)
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Tu!!!
sexta-feira, 2 de julho de 2010
O Coração como metodo
O homem pode funcionar a partir de três centros: um é a cabeça, outro é o coração e o terceiro é o umbigo. Quando você funciona a partir da cabeça, você produz pensamentos e pensamentos e pensamentos. Eles são muito insubstanciais, da matéria dos sonhos - eles prometem muito e não entregam nada.
A mente é uma grande trapaceira, mas tem uma tremenda capacidade de iludir, porque ela pode projetar. Ela pode lhe dar grandes utopias, grandes desejos, e vai sempre dizendo: "Amanhã vai acontecer" - e nunca acontece.
Nada acontece na cabeça - a cabeça não é o lugar para as coisas acontecerem.
O segundo centro é o coração. É o centro do sentir - sentimos através do coração. Você está mais perto de casa - não ainda em casa, mas mais próximo. Quando você sente, você é mais substancial, você tem mais solidez; quando você sente, há a possibilidade de algo acontecer. Não há nenhuma possibilidade com a cabeça, há uma pequena possibilidade com o coração.
A coisa real não é o coração ainda. A coisa real é mais profunda que o coração - é o umbigo. É o centro do ser.
Pensar, sentir e ser - esses são os três centros. Mas certamente o sentir está mais próximo do ser do que o pensar, e o sentir funciona como um método.
Se você quiser descer da cabeça, precisará passar pelo coração - esse é o ponto de cruzamento onde as estradas se separam. Você não pode ir diretamente ao ser, não é possível; você precisará passar pelo coração. Assim, o coração deve ser usado como um método.
Sinta mais e você pensará menos. Não lute contra os pensamentos, porque lutar contra os pensamentos significa novamente criar outros pensamentos de luta. Então, a mente nunca é derrotada. Se você ganhar, foi a mente que venceu; se você for derrotado, você é o derrotado. Nunca lute contra os pensamentos; isso é inútil. Em vez de lutar contra os pensamentos, mova a sua energia para o sentir. Cante em vez de pensar, ame em vez de filosofar, leia poesia em vez da prosa. Dance, olhe a natureza, e tudo o que você fizer, faça-o através do coração.
Por exemplo, quando você tocar alguém, toque com o coração, toque sentindo, deixe seu ser vibrar. Quando olhar para alguém, não olhe simplesmente com olhos mortos como pedra. Deixe sua energia verter através dos olhos e, imediatamente, você sentirá que algo está acontecendo no coração. É apenas uma questão de experimentar.
O coração é o centro negligenciado. Quando você começa a prestar atenção nele, ele começa a funcionar. Quando ele começa a funcionar, a energia que estava automaticamente indo para a mente, começa a se mover através do coração. E o coração está mais próximo do centro de energia. O centro de energia está no umbigo - assim, bombear energia para a cabeça é, na verdade, um trabalho árduo.
É para isso que existem todos os sistemas educacionais: para ensiná-lo a bombear energia do centro, diretamente para a cabeça. Para ensiná-lo a se desviar do coração. Dessa maneira, nenhuma escola, nenhum colégio, nenhuma universidade ensina a sentir. Eles aniquilam o sentir, porque sabem que, se você sentir, não poderá pensar.
Se você sentir muito, então a energia ficará parada no centro do coração, não irá para a cabeça. Ela só pode ir para a cabeça quando o centro do coração é completamente negado. Ela tem de ir para algum lugar, tem de encontrar uma saída. Se o coração não for a saída, ela irá para a cabeça.
De fato, todo o sistema educacional desenvolvido em todo o mundo é para ensiná-lo a evitar o coração, a como tornar-se mais e mais mental e a como bombear a energia diretamente para a cabeça.
Assim, o amor é negado, o sentimento é negado, condenado - é quase um pecado sentir. A pessoa tem de ser lógica e racional, não emocional. Se você for emocional, as pessoas dirão que você é infantil - de certa forma, eles estão literalmente certos, porque só uma criança sente. Uma pessoa adulta instruída, culta, condicionada, pára de sentir. Ela se torna quase seca, madeira morta - não flui mais nenhum sumo dali. Daí haver tanto sofrimento: o sofrimento é por causa da cabeça.
A cabeça não pode celebrar, não há nenhuma celebração possível através da cabeça - ela pode pensar sobre e sobre e sobre, mas ela não pode celebrar. A celebração acontece através do coração.
Assim, a primeira coisa é começar a sentir cada vez mais e mais. Torne-se uma morada de amor, um santuário de amor; este é o primeiro passo. Uma vez que você dê este primeiro passo, o segundo será muito, muito fácil.
Primeiro, você ama - a metade da jornada está completa. E assim como é fácil mover-se da cabeça para o coração, é ainda mais fácil mover-se do coração para o umbigo. No umbigo você é simplesmente um ser, puro ser.
(OSHO)
Namaste
Perder o peso da mente!
"Quando você está identificado com uma determinada idéia, então você está doente. Toda identificação é uma doença mental. Na realidade a mente é a sua doença.
Colocar a mente de lado é simplesmente olhar silenciosamente para a realidade, sem nenhum pensamento, sem nenhum preconceito, é um modo saudável de ficar familiarizado com ela.
E você encontrará uma realidade totalmente diferente. A descoberta do real liberará você de muitas imbecilidades, de muitas superstições. Limpará seu coração de todos os tipos de lixo que as gerações tem jogado sobre você. As doenças se transmitem de uma geração para outra; você herda todo o passado com todas as suas idéias estúpidas. Se não fosse assim, não existiria distinção, não exisitiria comparação. E, uma vez que vc se liberta de fazer comparações e distinções, você se torna leve, toda a sua existência se torna leve. Você perde todo o peso. Você se torna leve ao ponto de poder abrir suas asas e voar!"
Osho
Namaste
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