Um dia eu precisei amar minha dor.
Era o único jeito que tinha de continuar vivendo.
Ou aprendia, ou morreria com ela.
Resolvi aprender.
Desde então, minha dor é minha companheira, minha mestra, minha parceira. Deixou de ser minha inimiga no momento em que eu a olhei nos olhos e aceitei conhecê-la com mais propriedade.
Quis entrar nos mistérios de seus mecanismos com o intuito de poder administrar melhor as suas consequências.
Eu não a busco, mas, quando chega, abro as portas para que não force as janelas.
Deixo que entre, ofereço-lhe um café, olho nos seus olhos para que cesse o medo e depois me empenho em deixar que fique o tempo necessário, até que se dissolva por si só, pela força do tempo.
Quando acolhida, a dor se dissipa aos poucos, e, de maneira incrível e surpreendente, o que parecia ser tão definitivo transforma-se em matéria transitória.
Pode parecer-lhe estranho, mas eu prefiro que ela se acomode na sala.
Se eu não permito que ela entre, ela fica batendo na minha janela, dia e noite, impedindo-me o sono.
Padre:Fábio de Melo
UM RAIO DE SOL
O Sol se ergue todos os dias sobre toda a terra e com ele tráz todas as bênçãos da vida. Ele transporta docilmente até ao nosso planeta,todas as virtudes e sempre está desposto a alimentar-nos e auxiliar-no na nossa jornada Espiritual...
Deixa-te inundar pela LUZ do SOL. Ele lentamente aquecerá o teu coração....Namaste
Deixa-te inundar pela LUZ do SOL. Ele lentamente aquecerá o teu coração....Namaste
domingo, 17 de novembro de 2013
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